sábado, 7 de dezembro de 2013

Criminal Minds - Capítulo 1



Capítulo I

Minha vida de costume estava acontecendo: roubo, assassinatos. Carros, jóias, roupas, sapatos, cosméticos, casas, pessoas... Profissional, a mais perseguida e perigosa de Londres. Disfarces, dinheiro, notícias na televisão... Minha vida suja que começou com a morte da minha família em um latrocínio (para quem não sabe, é roubo seguido de morte) , quando eu tinha 15 anos. Á partir daí, comecei á procurar por esses filhos da put*, e matar e roubar outros. Isso me dá raiva em mim mesma, mas depois de que cometi o meu primeiro assassinato, não consegui parar mais. Agora eu finalmente uni forças para 'caçar' o desgraçado que matou as pessoas mais importantes da minha vida. Achei o endereço e tudo, estou pronta para matá-los.

...~Ligação On~...


Você: Está tudo certo, Zayn?
Zayn: Sim, chefia.
Você: Use o código. Se rastrearem a nossa ligação estamos f*didos!
Zayn: Desculpa, tomarei mais cuidado da próxima vez.
Você: O endereço é aquele mesmo?
Zayn: Na verdade, eu não consegui achar o endereço do próprio cara que planejou tudo, mas consegui achar o endereço do filho dele, que pode revelar muita coisa.
Você: Tudo bem, mas se houver alguma notícia a respeito do cara, me ligue.
Zayn: Tá bem.
Você: Nos vemos lá?
Zayn: Okay.


...~Ligação Off~...



Saí com uma identidade falsa, e um disfarce para não me reconhecerem. As armas? Conheço um "parça" que vende na outra cidade. Chegando no aeroporto, me encontrei com Zayn. Ele é meu amigo desde quando aquela tragédia aconteceu. Á partir daí, ele virou meu parceiro de crime. Me dá pistas, avisa o perigo, dá informações sobre o sujeito, etc. Ele, da mesma forma que eu (identidade falsificada e disfarçado), foi comigo no avião, e em poucas horas, chegamos em Doncaster. O endereço era justamente aquele. Numa rua estreita, deixamos nossas malas num hotel, e solicitei que Zayn ficasse por lá mesmo. Peguei um táxi, ainda com o disfarce, e me aproximei de uma casa, a qual constava no endereço. Era uma casa meio normal para um criminoso. Passei pelo portão de porte baixo, feito de madeira, escondi a faca que usaria (por falta de revólver). Apertei a campainha, porém ninguém atendeu. Mexi na maçaneta, e a porta se encontrava aberta. Devagar, empurrei-a, e com a mão na faca preparada para qualquer coisa, dei leves passos sobre o piso de porcelanato. Não vi ninguém em nenhum ângulo, mas aproveitei que tinha um revólver acima de uma pequena mesinha ali, e o peguei. Continuei andando e olhando desconfiada para todos os lugares do cômodo,que por sinal, seria a sala. Meus passos foram bloqueados quando escutei uma voz, me virei sacando a arma.

Louis On



Havia acabado de tomar banho. Coloquei a toalha e ia me vestir, foi quando ouvi barulhos de passos vindos da sala. Antes de me vestir, desconfiado, peguei um revólver na gaveta da cômoda e fui caminhando devagar até lá. Cheguei na sala e me deparei com uma mulher virada de costas. Direcionei a arma á ela.

Louis: Quem é você, e o que pensa que está fazendo?

Ela se virou, também sacando a arma, mas com um olhar estranho.



Você: Sua... sua toalha caiu...
Louis: Conheço esse golpe. Aí eu abaixo e você me dá um tiro na cabeça.
Você: Não estou brincando, e suba logo porque eu não sou obrigada a ficar olhando para isso.

Realmente havia caído e eu arrumei rapidamente e envergonhado. Ela continuou com a arma levantada e eu repeti a pergunta.

Você: Você é o filho do Robert Tomlinson?
Louis: Quem é você?
Você: Uma das filhas do homem que o seu pai matou. Eu fui a única sobrevivente.
Louis: Hum... Veio se vingar?
Você: Exatamente.
Louis: Fracassou. Meu pai morreu á 2 anos.
Você: É mesmo? -irônica- Então quem matou Chad, Wendell, Maxwell, Julian e Fred, os carinhas daquela banda em Coventry? Quem matou aquela família de Manchester, ou aquele casal de Oxford, e aquelas crianças de Liverpool...?
Louis: Meu pai me tornou á ser quem ele era.
Você: Então é você que eu devo matar?
Louis: Talvez sim.

Percebi que ela ia apertar o gatilho, foi quando olhei para a mesinha de canto, e reparei que a arma que aquela mulher segurava, era a mesma arma que ali estava. Comecei a gargalhar.

Louis: Vai, aperta o gatilho. -rindo

Ela apertou varias vezes e percebeu que estava sem balas. Continuei gargalhando. Até que em um golpe rápido, ela tirou a faca da cintura e acertou em cheio o meu ombro. Comecei a sangrar e meu revólver caiu. Ela sem dó se aproximou de mim e arrancou a faca do meu corpo.

Você: Vai me dizer onde seu pai está, ou quer que eu enfie isso na sua testa?
Louis: Eu já disse, ele está morto.
Você: Então eu devo enfiar isso na sua testa?
Louis: Acho que sim...

Ela ia mover o braço até minha cabeça, quando Harry chegou e a tirou de cima de mim dando uma 'gravata' nela, e tampando sua boca.

Harry: Você está bem, Louis?
Louis: Mais ou menos...
Harry: O que eu faço com ela?
Louis:Essa desgraçada quase me matou. Simplesmente acabe com ela.
Harry: Eu não posso fazer isso, é uma mulher.
Louis: E daí, eu sou um homem, ninguém nunca teve dó de mim.
Harry: Eu só não posso matar ela.
Louis: Faz qualquer coisa, mas a impeça de voltar aqui.

Não sabia que Harry tinha tanta sensibilidade assim.


Harry On



Levei ela para fora de casa e comecei a falar.

Harry: (s/n), o que está fazendo aqui?!
Você: Eu vim vingar a morte do seu tio! E você? Como pode ter amizade com esse cara?
Harry: Não é ele, sou comandado pelo pai dele.
Você: Eu não podia duvidar que o Robert estivesse vivo.
Harry: Pensa bem no que vai fazer.
Você: Eu sei o que vou fazer, e não vou ficar parada enquanto esse miserável não morrer.
Harry: O que você está dizendo? É uma assassina profissional em Londres.
Você: O que não entendem é que eu mato bandidos. Já me viu matar gestantes, pais de família ou crianças?
Harry: Eu sei que você ainda está muito arrasada com a morte da sua mãe, seu pai e seus irmãos, mas isso não vai trazê-los de volta.
Você: Está defendendo ele?!
Harry: Não... -o interrompi
Você: Pode não trazê-los de volta, mas vai impedir muitas outras mortes de inocentes. Harry, avisa pra esse seu amiguinho, pra ele se preparar, pois eu voltarei, e não vou deixar barato.
Harry: Você não sabe o que está dizendo.

Ela saiu sem me responder e eu voltei pra dentro para ajudar Louis. Assim que cheguei, ele estava com uma calça jeans, ainda sem camiseta, e com um lenço no corte.

Harry: Você não quer ir ao hospital?
Louis: Melhor não. O que a garota te disse?
Harry: Que voltará.
Louis: Vocês se conhecem?
Harry: Não. -menti

(s/n) é minha prima. Nunca mais nos falamos desde que resolvi servir á Robert. Na verdade, eu nunca quis servir á ele. Se eu não aceitasse, custaria a minha vida.

Nenhum comentário:

Postar um comentário